Interpretação e Produção de Textos

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  • adm
    14/08/2023 às 6:07 pm

    Considere a ilustração a seguir, que tem como inspiração o conto “O flautista do Hamelin”, escrito pelos Irmãos Grimm, em que o personagem hipnotiza os ratos até eles se afogarem no rio, recebendo um pagamento para isso. A segunda figura ilustra esse conto.

    Sobre as figuras, analise as afirmativas a seguir.

    I. Na ilustração contemporânea, o personagem hipnotiza os seguidores da rede social como o do conto hipnotizava os ratos.
    II. A ilustração não se constrói com base na intertextualidade, pois as personagens e as intenções do flautista são alteradas.
    III. O conhecimento do conto não interfere na interpretação da ilustração contemporânea.

    É correto o que se afirma somente em:

    Resposta Correta:

    I.

    adm
    01/09/2023 às 5:06 pm

    Considere o poema de Gonçalves Dias, escrito em 1843, e o de José Paulo Paes, escrito em 1973, e analise as afirmativas a seguir.

    Canção do Exílio
    Gonçalves Dias
    Minha terra tem palmeiras,
    Onde canta o Sabiá;
    As aves, que aqui gorjeiam,
    Não gorjeiam como lá.

    Nosso céu tem mais estrelas,
    Nossas várzeas têm mais flores,
    Nossos bosques têm mais vida,
    Nossa vida mais amores.
    Em cismar, sozinho, à noite,
    Mais prazer encontro eu lá;
    Minha terra tem palmeiras,
    Onde canta o Sabiá.

    Minha terra tem primores,
    Que tais não encontro eu cá;
    Em cismar — sozinho, à noite —
    Mais prazer encontro eu lá;

    Minha terra tem palmeiras,
    Onde canta o Sabiá.
    Não permita Deus que eu morra,
    Sem que eu volte para lá;

    Sem que desfrute os primores
    Que não encontro por cá;
    Sem qu’inda aviste as palmeiras,
    Onde canta o Sabiá.

    Canção do Exílio Facilitada
    José Paulo Paes
    lá?
    ah!
    sabiá…
    papá…
    maná…
    sofá…
    sinhá…
    cá?
    bah!

    I. Não houve intertextualidade, pois o poema de José Paulo Paes não cita nenhum verso de Gonçalves Dias.
    II. O conhecimento do poema de Gonçalves Dias é necessário para a interpretação do poema de José Paulo Paes.
    III. A oposição entre o aqui, lugar de enunciação do poeta, e o lá, marcado pelos prazeres e pelas belezas, só aparece no poema de Gonçalves Dias, uma vez que a versão moderna apresenta palavras sem conexão.

    É correto o que se afirma em:

    Resposta Correta:

    II, apenas.

    adm
    02/09/2023 às 7:25 am

    Leia a charge a seguir:

    Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta entre elas.

    I. Ao ilustrar a selfie como a ponta do iceberg, a charge metaforiza o fato de que as imagens postadas nas redes sociais mais escondem do que revelam.

    PORQUE

    II. A charge ilustra o comportamento do indivíduo contemporâneo que expõe recortes de situações em busca da aprovação dos amigos virtuais.
    Assinale a alternativa correta.

    Resposta Correta:

    As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.

    adm
    02/09/2023 às 7:25 am

    Observe a charge e analise as afirmativas a seguir:

    I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de vida da população.
    II. O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual sistema socioeconômico.
    III. A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos.
    IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias.

    Está correto o que se afirma somente em:

    Resposta Correta:

    II.

    adm
    02/09/2023 às 7:26 am

    Observe a ilustração e analise as afirmativas.

    Disponível em:

    I. A ilustração não pode ser considerada um texto, pois não há nenhuma mensagem escrita nela.
    II. O objetivo da ilustração é mostrar que as pessoas, flechadas pelo cupido, apaixonam-se e desiludem-se.
    III. As setas que ferem um dos personagens representam as palavras proferidas que machucam.
    É correto o que se afirma em:

    Resposta Correta:

    III, apenas.

    adm
    02/09/2023 às 7:27 am

    Observe a tirinha e analise as afirmativas a seguir.

    I. Hagar compreendeu corretamente o que estava implícito na pergunta do colega.
    II. No texto, está implícito que Hagar considera ruim a comida feita pela sua esposa.
    III. A ambiguidade na pergunta do personagem que pede “algo pra dor de estômago” é provocada pela supressão do verbo “curar”.
    É correto o que se afirma somente e

    Resposta Correta:

    II e III.

    adm
    02/09/2023 às 7:28 am

    Analise o gráfico e as afirmativas a seguir.

    I. Em 2003, cerca de 55% da população encontravam-se nas classes D/E.
    II. De 2003 a 2014, observa-se o crescimento da classe C e o encolhimento das classes D/E e A/B.
    III. Em 2014, as classes mais pobres (D/E) representavam, aproximadamente, um quarto da população.
    IV. O gráfico sugere melhora na distribuição de renda no Brasil de 2003 a 2014.

    Está correto o que se afirma somente em:

    Resposta Correta:

    I, III e IV.

    adm
    02/09/2023 às 7:28 am

    Considere as duas manchetes e analise as afirmativas a seguir.

    I. Os dois títulos relatam com o mesmo efeito de sentido a morte de Fidel Castro, pois obedecem às normas da redação jornalística.
    II. A escolha de “líder” ou de “ditador” é indiferente, pois as duas palavras servem para se referir ao presidente cubano e não há diferença semântica entre elas.
    III. O jornal brasileiro constrói para o leitor uma imagem mais negativa do político do que o periódico norte-americano.

    É correto o que se afirma somente em:

    Resposta Correta:

    III.

    adm
    02/09/2023 às 7:29 am

    Leia a charge a seguir.

    Com base na leitura, analise as afirmativas.
    I. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em direção ao progresso.
    II. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos cidadãos.
    III. A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no ambiente urbano.

    Assinale a alternativa correta.

    Resposta Correta:

    Nenhuma afirmativa é correta.

    adm
    02/09/2023 às 7:31 am

    Leia o texto a seguir.

    Criminologia

    Eduardo Galeano

    “A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses.
    A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores.
    A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças.
    Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo.
    Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.”

    Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.

    I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos.
    II. Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.
    III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.
    IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres.

    Está correto o que se afirma somente em:

    Resposta Correta:

    I.

    adm
    02/09/2023 às 7:32 am

    Leia o texto e os quadrinhos a seguir.

    “O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008).

    A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem ‘para a senzala’. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa do ‘tempo do cativeiro’? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas afirmam que não gostam de ‘negros’, tem raiva dos ‘pretos’ e que estes são ‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’. O racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. Afinal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros.”

    Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas.

    I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada vez mais frequentes.
    II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na linguagem seu preconceito.
    III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou até o final do século XIX no Brasil.
    IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que os negros se integrassem completamente à sociedade capitalista.

    É correto o que se afirma somente em:

    Resposta Correta:

    II e III.

    adm
    02/09/2023 às 7:34 am

    Leia o texto, de autoria de Vladimir Safatle, e analise as afirmativas a seguir.

    Quem tem o direito de falar?
    Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento

    “A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos.

    Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos.

    A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo.

    Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo.

    Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de nos mostrar o que não queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de nosso discurso’.

    Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção.

    Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados.

    Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento.

    Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros).

    Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai.

    No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres.

    Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado.

    Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada do espaço comum.

    Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos.
    O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.”

    I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não democrático.
    II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.
    III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos.

    Assinale a alternativa correta.

    Resposta Correta:

    Nenhuma afirmativa é correta.

    adm
    02/09/2023 às 7:36 am

    Leia os quadrinhos e o texto do sociólogo Zygmunt Bauman.

    “A ‘sociedade de consumidores’ é um tipo de sociedade (recordando um termo, que já foi popular, cunhado por Althusser) que ‘interpela’ seus membros (ou seja, dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os, mas também os interrompe e ‘irrompe sobre’ eles) basicamente na condição de consumidores. […] Ela avalia – recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e adequação da resposta deles à interpelação. Como resultado, os lugares obtidos ou alocados no eixo da excelência/inépcia do desempenho consumista se transformam no principal fator de estratificação e no maior critério de inclusão e exclusão, assim como orientam a distribuição do apreço e do estigma sociais, e também de fatias da atenção do público.”

    BAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008.

    Com base na leitura, analise as afirmativas.

    I. Os quadrinhos e o trecho de Bauman tratam do valor do indivíduo na nossa sociedade, em que o consumo é considerado um critério para inclusão ou exclusão social.
    II. O personagem dos quadrinhos está lendo uma frase de Bauman, com a qual concorda, pois a essência de um indivíduo encontra-se em seu caráter.
    III. Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social do indivíduo.
    Assinale a alternativa correta.

    Resposta Correta:

    I e III são corretas.

    adm
    02/09/2023 às 7:37 am

    Os quadrinhos a seguir mostram um problema na disseminação de informações via rede.

    Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções.

    I. As facilidades de propagação de informações na sociedade em rede possibilitam a divulgação de textos sem a correta referência, o que invalida a internet como forma de obtenção de conhecimento.

    PORQUE

    II. As redes sociais permitem o compartilhamento de textos sem a checagem de fontes, o que provoca, muitas vezes, a disseminação de informações incorretas.

    Assinale a alternativa correta.

    Resposta Correta:

    A asserção I é falsa e a II é verdadeira.